quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Meu amado cafajeste

Sabe amor, há um tempo eu li o livro da Clarissa Corrêa e te vi em cada linha daquelas lindas páginas. Cada vez que tinha um "amor" escrito, você vinha em minha mente, mas cada "cafajeste" e "sem vergonha" também. Quando eu ouvia alguém falando que mulher sempre gosta de homem cafajeste, eu pensava "Isso nunca vai acontecer comigo.". Mas olha por quem eu fui me apaixonar, por você! Pura ironia do destino, não acha??
Eu tenho tanta raiva de gostar de você, mas tanta raiva! Esse sentimento só perde a dimensão do quanto eu queria estar com você.  Como eu queria que tivesse dado certo, mas não deu, né? Eu me expus e você disse um simples "Beleza!". Nem pra dar um fora de verdade você foi capaz.
A verdade é que você nunca vai entender o quanto a sua resposta me machucou (mesmo eu tendo colocado um sorriso no rosto e saído de cabeça erguida), você nunca vai saber que você foi o único pelo qual eu sonhei em um futuro não tão distante, que você foi o único pelo qual eu já escrevi textos e mais textos, que era em você que eu pensava quando escutava uma música que contava uma história romântica. Tinha tudo pra dar certo, mas você, apesar de todas as indiretas que o mundo via que era pra mim, disse que nunca me viu da mesma maneira que eu te via. Então o que eu devo fazer? Chorar? Escutar músicas tristes? Te odiar? Já fiz tudo isso, mas juro que não durou uma semana de depressão pós-fora. E quer saber por quê? Porque eu sei que acima de tudo eu devo me amar e superar tudo isso (apesar de ainda gostar demais de você).
Talvez tenha sido melhor pra nós... Mesmo pensando que o melhor fosse você (um cafajeste, destruidor de corações) comigo.

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