quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Saudade

Deu saudade. Deu saudade das conversas, dos conselhos, dos abraços e dos beijos. Deu saudade dos gestos mais puros, o olhar amigo, das palavras singelas, das demonstrações de amor.

Você foi tudo na minha vida, era a minha base, a minha força, minha fortaleza. Hoje, mesmo não estando mais presente, você ainda é tudo isso, porém é também saudade; Hoje, você tira um sorriso meu quando lembro dos nossos momentos, me tira o ar quando eu choro até perder o folego, me causa dor de tanta saudade.

É saudade, e sempre será assim até o fim da vida. Você me deixou nesse plano, mas não saiu (e nunca sairá) por completo da minha vida. Eu não posso mais falar o quanto eu te amo, eu não posso mais te dar um abraço apertado, nem ouvir a sua voz... Eu não posso mais nada, a não ser sentir saudade.

Eu tento esquecer essa tragédia, mas tem dias que vem tudo à tona e me mostra que eu perdi uma parte de mim, uma das partes mais importantes.

Eu não consigo entender o porquê isso tudo, o porquê de você ter me deixado aqui. Eu não consigo aceitar o fato de não poder te ver nunca mais.

Você sabia que era a única pessoa com que eu podia contar, a única que me entendia e não me julgava. A minha vida estava sendo construída tendo você como apoio, e de uma hora pra outra tudo desabou, não sobrou nada de mim.  Eu tô tentando me levantar, seguir em frente, mas essa saudade tá me impedindo, essa dor tá me matando e me fazendo existir de tudo. Você não podia ter me deixado!!! Você tinha deveres para comigo! Você falou que eu seria muito feliz, e eu não estou sendo porque você se foi. Você foi egoísta, eu tenho que dizer... Você me deixou! Você não sabe a tristeza que isso tá me causando a cada dia que passa.

É uma saudade inefável. É uma saudade que dói, machuca sem dó e nem piedade. É uma saudade que se não diminuir, vai me levar pro plano que você está.

Você deveria ter pensado em mim e não ter me deixado aqui sozinha.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Não existe razão quando se ama. Há dias que o centro do universo é aquela pessoa, há outros que você a odeia tanto, que só deseja que ela desapareça da sua vida, da sua mente.
Tudo te lembra a pessoa. Toda música, todo beijo de novela, aquele livro que ele gosta, aquela comida, aquela roupa, aquela cor... E essa lembrança te irrita, pois mostra o quanto você ama alguém, o quanto você está dependente dela. Mas também te alegra, porque tudo agora é sobre vocês, sobre os singelos momentos que apenas vocês viveram.
E não adianta, você pode morrer afirmando que não é ciumenta, mas você é! Se ele falar com uma menina, você terá uma pontinha de ciúmes sim! Pois você o ama.
Amar é isso, é sofrer e sentir-se feliz por isso. Amar é deixar o orgulho de lado e falar que sente saudade. Amar é dar liberdade (mesmo não querendo, pois ele é seu ) e deixar ele ir, e ver ele retornar pra você.
Amar é ter brigas. É ter beijos. É ter filmes na tarde de domingo. É falar a verdade, mesmo que doa.
Amar é um ato de coragem.

Aquela vontade. Aquele alguém.

Sabe aquela vontade de conversar com a pessoa o dia inteiro, de saber como foi o dia, o que ela comeu, o que assistiu? Sabe aquela preocupação que você tem com ela? Aquela saudade gigante... Aquela vontade de abraçar de não largar mais?? Aquela vontade de querer um apartamento pequeno pra morar com AQUELA pessoa?? Estes são sintomas de amor, de carinho, de afeto.

Eu gosto de demonstrar minha preocupação, de saber sobre a vida dele, de saber as coisas mais banais do seu dia, daquela risada quando ele conta alguma coisa estúpida e da raiva quando comenta sobre o trânsito. Gosto de falar que senti saudade. Gosto de ouvir que ele sente a minha falta. Gosto daquele final de mensagem com um "fique bem", "se cuida", "saudade grande".

Gosto do frio na barriga que só ele provoca, do sorriso que só ele consegue colocar em meu rosto. Gosto tudo nele. Gosto dele. Ah, ele!

Amar alguém me faz tão bem.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Filme: Flores Raras

Título: Flores Raras (Reaching for the Moon)
Lançamento: 16/08/2013
Direção: Bruno Barreto
Coprodução: Globo Filmes, LC Barreto
Distribuição: Imagem Filmes














Flores Raras conta a história da poeta americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto), qual é muito insegura do seu próprio trabalho e só mostra seus poemas para seu único amigo de confiança, Robert Lowell (Treat Williams). Com o intuito de encontrar algo que a motive, Bishop parte para o Rio de Janeiro, especificamente para a casa de sua amiga de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que é casada com a arquiteta brasileira Lota Soares (Gloria Pires). Lota não simpatiza com a poeta no começo da trama, porém acabam se envolvendo, e por consequência se apaixonando.
Mary, que é completamente apaixonada por Lota, aceita a relação de sua esposa com Bishop, apenas para aceitar a proposta da adoção de uma criança com Lota e não se afastar da arquiteta.
O drama é narrado por muitos conflitos, paixões avassaladoras e as consequências que isso pode trazer. Além do grande escândalo que era nas décadas de 50 e 60 um casal homossexual.



O filme que é baseado em fatos reais e no livro Flores Raras e Banalíssimas, impactou o público que não está acostumado em assistir Gloria Pires em papeis tão ousados (segundo a própria atriz) e comprovou que ela está sempre pronta para papéis desafiadores. Flores Raras também traz Gloria interpretando em inglês, o que também foi um desafio para a rainha da teledramaturgia.
Miranda Otto, mais conhecida por sua interpretação em Senhor dos Anéis, também protagonizou com maestria seu papel, trazendo vida e mostrando como vivia a grande poetiza.

Bruno Barreto soube escolher perfeitamente suas protagonistas, quais tiveram uma química inquestionável, abrilhantando ainda mais o drama.

Tracy Middendorf, Bruno Barreto, Gloria Pires e Miranda Otto


Trailer:




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Some!

Eu tento. Eu juro que eu tento! Mas quando começo a escrever, é em você que eu penso, é você a pessoa que me inspira em cada palavra. Mesmo quando quero escrever sobre outros assuntos, você acaba entrando na história e se tornando o tema principal. Será isso amor? Deve ser... Mas quero deixar claro que tu não é a minha vida, eu tenho outras coisas pra pensar, outros caminhos a seguir, outras histórias a escrever... Aí você vem, invade a minha mente e acaba com tudo. Isso não é justo! Eu preciso viver, eu preciso respirar sem que você seja o meu ar, preciso andar sem que você seja os meus passos. Eu amo você, isso não é novidade, mas eu preciso de mim. Eu preciso que você pare de ser tão querido comigo para que eu possa voltar a viver por mim novamente. Mesmo te querendo pra sempre comigo, me faz um favor, some um pouquinho. Pro meu bem e o seu também. (Só não esquece que eu te amo além do pra sempre)

Tempo é Tempo


Há um tempo uma pessoa muito sábia me disse "Tempo é tempo... Você prefere caminhar ou marcar os passos?". Confesso que aquela pergunta me surpreendeu e ficou em minha mente por dias.

Quanto a questão que estava sendo discutida, eu decidi seguir em frente, em passos lentos, para desvendar o novo caminho que estava trilhando.  Porém, aos outros assuntos, há os que merecem que eu conte e reconte meus passos, outros que eu corra como se estivesse concorrendo à São Silvestre.

Sei que tempo é precioso, e por ter tanto valor, alguns momentos merecem serem vividos lentamente, para que seja desfrutado cada segundo. Mesmo que a vida corra em velocidade frenética, gosto de 'perder' alguns minutos (talvez horas) para que eu tenha boas lembranças no futuro. Tempo é tempo e só deve ser desperdiçado com quem sabe de seu valor e realmente o merece.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Resenha: As Violetas de Março

AS VIOLETAS DE MARÇO


Autora: sarah jio

NÚMERO DE PÁGINAS: 304


EDITORA: novo conceito – 

ANO DE LANÇAMENTO: 2013


Sinopse


Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio. Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar. Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades. As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.


'As Violetas de Março' é um livro que apaixona já pela capa, simples e delicada, é constituído por uma história leve, porém cheia de suspense. Assim como a protagonista do livro, Emily, uma jovem escritora que não gosta do seu próprio livro, fica envolvida com o diário que encontrara, o leitor também se envolve com a história que aconteceu nos anos 40.

Enquanto Emily tenta dar rumo a sua vida após o divórcio, saindo com um antigo namorado - Greg, e um rapaz que conhecera na praia - Jack, o livro também conta um romance que foi desenvolvido na ilha em 1940 através do diário que Emily lê escondida de sua tia.

O diário relata o trágico romance entre Elliot e Esther, um casal perdidamente apaixonado, mas com o destino de não terminarem como desejavam, porém a história estava inacabada, faltava o capítulo final da história romântica do jovem casal.

A escritora acaba se envolvendo com a história e começa a investigar a procura das pessoas citadas no diário para saber o que e fato aconteceu com o casal da história escrita naquelas velhas e amareladas páginas do diário vermelho de veludo. Emily acaba descobrindo que Esther era sua avó e Elliot avô de Jack, assim descobre segredos de sua família que sua tia Bee e sua mãe preferiam que ficassem no passado.
Emily decide levar a história a diante para honrar a memória da avó que não conhecera, mas que tinha grande afeto após ler a sua história. Ela consegue desvendar todos os segredos que a rodeia e cumprir a promessa que fizera a si mesma. 
E. Taylor, também se 'cura' pelo Karma de não conseguir escrever mais - não escrever algo de coração, algo de qual sinta orgulho. Ela então conta a história escrita no diário e o dá um final digno e verdadeiro

Além da história de Elliot e Esther, o leitor também se prende a incógnita de com quem Emily ficará no final, Jack, Greg ou se voltará para Joel.  Dois romances em um único livro.

O final, um tanto pouco clichê, surpreende o leitor (pelo menos a mim surpreendeu) que espera um final triste para o romance de 1940. Quanto ao final de Emily, é o esperado, feliz e singelo.


"Deixo-lhe um pensamento, um pensamento sobre o amor que me levou a passar por muitos fracassos: o grande amor perdura ao tempo, à magoa e a distância. E mesmo quando tudo parece perdido, o verdadeiro amor vive. Sei disso agora, e espero que você também. - Com amor de muitos anos atrás, Esther Johnson"



P.S.: Agradeço a Fernanda Bonfim por ter me indicado e emprestado esse livro tão lindo.





domingo, 5 de janeiro de 2014

"Felicidade clandestina No corpo de uma garota Um olhar que assina A cidade da garoa Felicidade repentina Sua doce voz entoa Fecho as portas e a retina E sua presença nunca enjoa De números romanos é bem sabida E dos beatles fã assídua Apaixonada por apaixonante poesia Olhos de ressaca trazidos da maresia Qualidades tal como Amélie Inesquecivelmente belle
Inconsequente ... Francieli"

-Guilherme Garai

É uma honra inenarrável ter recebido esta homenagem, Gui. Tu és um grande escritor e um amigo ainda maior. Muito obrigada!




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

So we were there. Hugging each other's body, listening each other's breath, smiling with our eyes, just because we were with each other. I'd say I was happier than him, 'cause he's the reason I'm living now and having him holding me is kinda heaven on Earth.