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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Resenha: As Violetas de Março

AS VIOLETAS DE MARÇO


Autora: sarah jio

NÚMERO DE PÁGINAS: 304


EDITORA: novo conceito – 

ANO DE LANÇAMENTO: 2013


Sinopse


Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio. Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar. Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades. As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.


'As Violetas de Março' é um livro que apaixona já pela capa, simples e delicada, é constituído por uma história leve, porém cheia de suspense. Assim como a protagonista do livro, Emily, uma jovem escritora que não gosta do seu próprio livro, fica envolvida com o diário que encontrara, o leitor também se envolve com a história que aconteceu nos anos 40.

Enquanto Emily tenta dar rumo a sua vida após o divórcio, saindo com um antigo namorado - Greg, e um rapaz que conhecera na praia - Jack, o livro também conta um romance que foi desenvolvido na ilha em 1940 através do diário que Emily lê escondida de sua tia.

O diário relata o trágico romance entre Elliot e Esther, um casal perdidamente apaixonado, mas com o destino de não terminarem como desejavam, porém a história estava inacabada, faltava o capítulo final da história romântica do jovem casal.

A escritora acaba se envolvendo com a história e começa a investigar a procura das pessoas citadas no diário para saber o que e fato aconteceu com o casal da história escrita naquelas velhas e amareladas páginas do diário vermelho de veludo. Emily acaba descobrindo que Esther era sua avó e Elliot avô de Jack, assim descobre segredos de sua família que sua tia Bee e sua mãe preferiam que ficassem no passado.
Emily decide levar a história a diante para honrar a memória da avó que não conhecera, mas que tinha grande afeto após ler a sua história. Ela consegue desvendar todos os segredos que a rodeia e cumprir a promessa que fizera a si mesma. 
E. Taylor, também se 'cura' pelo Karma de não conseguir escrever mais - não escrever algo de coração, algo de qual sinta orgulho. Ela então conta a história escrita no diário e o dá um final digno e verdadeiro

Além da história de Elliot e Esther, o leitor também se prende a incógnita de com quem Emily ficará no final, Jack, Greg ou se voltará para Joel.  Dois romances em um único livro.

O final, um tanto pouco clichê, surpreende o leitor (pelo menos a mim surpreendeu) que espera um final triste para o romance de 1940. Quanto ao final de Emily, é o esperado, feliz e singelo.


"Deixo-lhe um pensamento, um pensamento sobre o amor que me levou a passar por muitos fracassos: o grande amor perdura ao tempo, à magoa e a distância. E mesmo quando tudo parece perdido, o verdadeiro amor vive. Sei disso agora, e espero que você também. - Com amor de muitos anos atrás, Esther Johnson"



P.S.: Agradeço a Fernanda Bonfim por ter me indicado e emprestado esse livro tão lindo.





quinta-feira, 4 de julho de 2013

Descrevendo nossa paixão

Em um post anterior eu comentei sobre o que os livros significam pra mim e isso me fez pensar qual seria o sentimento das pessoas que amam leitura quando compram um novo livro. Encontrei a resposta em um grupo dos facebook - Leitores Anônimos, do qual eu faço parte há alguns meses e onde encontrei pessoas maravilhosas que são tão apaixonadas por livros quanto eu.
Contei com três integrantes do grupo para fazer esse post: 

 ''Ler é se perder. E nesse ponto, gosto de estar perdido, sem saber me orientar. Para saber onde estou, basta virar uma página. E de página em página, faço-me humano e sonhador. Contador de histórias entre dor e amor. Coração, ficção.
E enquanto houver livros, fico perdido, sabendo me orientar, mas preso em mundo que quero estar.
Alimentando a esperança, fazendo-me criança, estando a voar.
Creio que ler é se perder nas horas, ler e madrugar.
Ler é ser, e ser é existir.'' - Lucas Iesen

"Quando me pedem para explicar "Oque é ler" eu logo penso "Ler é tudo", pois não tem como explicar tamanha felicidade e satisfação que ler me proporciona. Eu cuido de livros como uma mãe cuida de um filho; eles são jóias preciosas e raras que me transportam para um novo mundo, uma aventura sem fim e ao terminar de lê-los eu sinto algo inenarrável que só uma pessoa com esta mesma paixão seria capaz de entender." -  Alyne Barbosa Lima 

"O hábito da leitura me acompanhou desde cedo, especialmente porque minha mãe sempre me incentivou muito a ler, me contando histórias, me ensinando a ler e me comprando muitos livros (o que ela faz até hoje). Sou muito grata a ela por ter me passado esse vício, uma vez que os livros são o melhor dos bálsamos contra as dores da realidade. Encontrei neles outros mundos para descobrir e tantos amigos entre suas páginas que nem posso contar. Posso dizer que a ficção - e principalmente a fantasia - é a minha terapia, meu vício, e basicamente meu mundo." - Camila Villalba

Lucas, Alyne e Camila conseguiram definir essa paixão de muitos e em poucas palavras mostrar às pessoas que leitura é o alimento da alma de muitos.
Fiquei muito lisonjeada em ter tido ajuda de 3 leitores assíduos como estes para começar o meu blog e conseguir mostrar um pouco que os amantes de livros conseguem descrever o porquê de devorar todos os livros no mínimo de tempo possível para pessoas que seguem com o pensamento que ler é perder tempo. E além disso, a leitura pode proporcionar momentos que ninguém consegue imaginar e criar vínculos com pessoas que moram longe mas que sabem do seu sentimento mais do que ninguém. E foi isso o que eu senti a ler a declaração meus dos três colegas do grupo literário. 

Hoje vejo que ler não é só querer ser personagem fictício, ler é querer compartilhar ideias, ler é se ver quando um fala que "Ler é tudo". Ler é mais do que isso, ler é viver várias vidas e histórias sem mesmo ter saído do safá de casa. Mas o real prazer da leitura é vivenciar momentos assim, onde criamos um vínculo com pessoas que a gente nunca viu na vida e nunca ouviu a voz, mas aquele "estranho" te entende mais do que ninguém.

Obrigada Lucas, Alyne e Camila por me proporcionarem esse post. Que seus futuros sejam repletos de livros e amizades literárias ♥

Resenha: Lonely Hearts Club - Porque ninguém precisa de um namorado para ser feliz - Elizabeth Eulbeg

Lonely Hearts Club- Porque ninguém precisa de um namorado para ser feliz

Autora: Elizabeth Eulberg

Número de páginas: 238
Editora: Intrínseca – Ano de lançamento: 2011


 Lonely Hearts Club- Porque ninguém precisa de um namorado para ser feliz é um livro que envolve o leitor já na primeira página, ainda mais se o leitor for fã dos Beatles. O livro conta a história de uma adolescente americana, Penny Bloom, que sofre uma desilusão amorosa e decide criar o "Lonely Hearts Club" - um grupo integrado por meninas que não querem mais saber de meninos. O nome do grupo é uma homenagem aos quatro caras que nunca decepcionaram uma garota: John, Paul, Ringo e George, integrantes dos Beatles, pela qual era completamente apaixonada e fã de carteirinha. A ideia no início não foi levada tão a sério mas logo faz sucesso entre as meninas do escola onde estuda. 
O clube de Bloom acaba gerando confusões e diversas situações entre as integrantes e seus ex-namorados, porém as meninas do Lonely Hearts Club ajudam umas as outras a enfrentarem seus "inimigos".

A história se desenrola de maneira divertida e relaxante. Elizabeth conseguiu a mostrar o valor da amizade e da confiança entre amigos. Sem contar que envolveu os 4 maravilhosos garotos de Liverpool, os quais cativam muitas meninas até os dias de hoje.


O leitor que escolhe ler este livro já começa se apaixonando pela capa, e a maneira como a história é contada captura o interesse do leitor sobre o livro. Entre os capítulos Eulberg escreveu trechos das músicas dos Beatles, que davam uma pista sobre o que viria a seguir. 

O livro está entre os meus favoritos, não por ser um romance adolescente gostoso de ler e porque envolve a minha banda favorita, mas este se tornou o meu favorito por eu me envolver na história e muitas vezes me ver naquelas situações e acabava recorrendo aos britânicos que mais entendem as meninas.

Espero que vocês gostem desse livro assim como eu. (:



"Qualquer um que já tenha se agarrado a uma música como a um bote salva-vidas vai entender. Ou alguém que tenha colocado uma canção para fazer aflorar um sentimento ou uma lembrança. Ou que tenha uma trilha sonora tocando em sua mente para embalar um diálogo ou uma cena" (página 19)